sexta-feira, 17 de julho de 2015

Pensamentos positivos e "auto-empatia"

Depois de ter escrito meu último post, recebi um e-mail da minha mãe, muito fofo, me dando sugestões de como manter a minha positividade em alta.
Primeiramente: mamys, obrigada mais uma vez pelo e-mail!
Depois fiquei pensando que, apesar do meu texto estar meio deprê, a intenção era justamente mostrar que apesar de tudo, estou muito positiva e continuo acreditando que vai dar certo. Não é fácil se manter assim e, claro, tem dias que só solto meu corpo e rezo para chegar à praia, sim. Além disso, gosto de me reconhecer no fundo do poço, porque no meu poço há uma mola que sempre me impulsiona para o alto e avante!
Nem sempre as pedras são empecilhos... Muitas vezes elas nos protegem.

E tenho a impressão de que se eu ficar dizendo que não estou cansada, não reconheço a dificuldade e parece que não vou encontrar as soluções para os problemas. É como dizer a mim mesma, empaticamente, que tudo bem eu chorar, que tudo bem sentir fraqueza, que tudo bem. E depois do choro, vem a tranquilidade para seguir adiante.
Semana passada, em comemoração à chegada dos nossos vistos, fomos assistir a Inside Out (Divertida Mente, no Brasil). Eu achei o filme muito bacana por vários motivos, mas o principal deles foi mostrar como funciona a empatia. E na cena em que a Sadness (será que no Brasil ficou Tristeza? Não sei...) ajuda o amigo imaginário a pôr pra fora toda a tristeza, me acabei de chorar, pois é assim, desse jeitinho, que acontece aqui comigo. Eu preciso me pegar no colo (me deitar no solo e me fazer mulher... hahahah! Brincadeira! É que lembrei da música...), me ouvir, deixar chorar tudo o que tiver de chorar para então poder levantar e seguir em frente, com a mente mais clara e objetiva.
Você sente, eu sinto.
Se por um lado acredito que é importante para mim manter pensamentos positivos, por outro lado reconheço que me deixar cair não é perder a batalha, mas tomar um pouco de ar para seguir ainda mais resistente.
E como pecar pelo excesso é permitido, anteontem eu e as crianças fomos à biblioteca fazer uma atividade chamada Frankestoy (Frankestein + toy - brinquedo) e eu fiz um Ganesha kiwi. Nosso Ganesha (deus adorado na Índia por diluir os obstáculos) segura uma moeda, representando dinheiro; um cubo, representando sorte; um martelo, representando trabalho; e uma "bola de cristal", representando um futuro próspero. Quero mais o quê nessa vida? :D
O meu Ganesha kiwi, o Lion da Anna (que desmontou o que ela tinha montado e ficou só com o leão) e o Airdinosheep do Caio (avião + dinossauro + ovelha).
Escreva o que eu vou dizer: logo, logo trago novidades, e das boas! :)

4 comentários:

  1. Bom saber que eu também me enganei lendo o post. Também pensei que você estava pensando em desistir. Muié porreta, hein? <3
    (estou louca para ver esse filme!)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. penso em desistir todos os dias, mas a esperança não me deixa... hahahaha e veja o filme, sim, nós adoramos!

      Excluir
  2. Penelope, li o último post e fiquei com vontade de te dar colo também rsrs... mas eu não sabia o que escrever, então fiquei quietinha. Mas nesse complemento, queria dizer que fez muito sentido e ecoou muito dentro de mim, porque estou passando por uma fase complicada também. Então, gratidão!

    Beijos! E estou aguardando e já agradecendo pelas suas novidades boas, que sei que virão ;]

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. :) aposto que a sua mola é melhor que a minha, Rô! Para baixo significa para cima! boa sorte, querida!

      Excluir