sexta-feira, 6 de junho de 2014

Terrible two and teenager...

E a Anna fez dois anos!!! :)
Minha bebê está cada dia com mais jeito de menina e está, pouco a pouco, reconhecendo isso em si mesma. Outro dia eu a apertei e disse: "Ouh, menininha linda da mamãe!". E ela: "-ninha, não". Aí tive de corrigir pra meninona linda da mamãe… rs…
Preparativos para a festinha...
Eu tentando fazer um bolo. O problema sempre são os ingredientes, que por serem diferentes dos do Brasil deixam a receita esquisita...

Bonito ficou, olha só! :)

Sim, sim, 2 anos, já! :)

Tivemos até uma convidada super especial!
O único problema é a "crise dos dois anos", também conhecida como terrible two. Pode imaginar do que se trata com esse nome, né?
Olha, vou fazer uma confissão: sempre que alguém dizia que depois dos 2 seus filhos viraram monstrinhos e que existia sim relação com uma "fase" entre os 2 e 3 anos, eu dava de ombros e pensava secretamente que isso era balela, que cada criança é uma, que isso de pasteurizar todo mundo numa fase só não existe e etc. etc. etc.
Daí que a minha caçula, diferentemente do Igor e do Caio, resolveu me mostrar que muitos bebês passam, sim, por essa "terrible" fase.
Na semana anterior ao aniversário e na semana seguinte, a Anna estava num chororô danado. Mas não era aquele muxoxo, eram berros, mesmo. 10, 20, 40 min de berros sem motivos aparentes (na nossa visão limitadíssima de adultos que não se recordam do que é ter 2 anos, claro!).
Eu pensei que podia ser o estresse de voltar pra Wellington, ter uma semana de faxina na casa que ficou fechada, na mudança de tempo, enfim, fiquei tentando dar respostas racionais, mas ela continuava sofrendo. Sim, eu senti que alguma coisa estava bem difícil pra ela…
Num dia de crise, em que nada resolvia, eu levei-a para tomar banho comigo. Pensei que talvez a água "lavasse" o mau-humor, o mal-estar, a crise, sei lá… Ficamos lá uma boa meia hora e fui percebendo, devagarinho, que o corpo dela a está incomodando, que a linguagem a está incomodando, que entender as coisas cada vez mais a está incomodando. E verbalizei: "Ai, filha, como é difícil crescer!".
Saímos, ela se acalmou, mamou e dormiu. Desde então estamos nos entendendo melhor, mas realmente essa fase deve ser difícil pra ela. Estamos procurando entender, mas não é simples…
Acho que o mais interessante disso é que tenho conseguido manter a calma, respirado, estado junto. Não sempre, mas muitas vezes.
Até deixei a criançada ficar perto do fogão enquanto fazia pipoca! hahahah
 E como dificuldade pouca é bobagem, o Igor também está começando a vivenciar a dificuldade de crescer. Teve duas crises de choro "por nada" (volto a dizer, na minha visão limitadíssima de adulta que se recorda bem pouco do que foi a adolescência) e fiquei muito feliz por poder acolhê-lo de maneira correta, pois ele se acalmou nos meus braços (quando erro, ele me repele). Mas, claro, continuamos com as mesmas crises de não ter nada o que fazer, de reclamar quando damos sugestão etc. e tal.
Mas uma coisa que decidi fazer e foi bacana, foi anotar, diariamente, todas as ações positivas que percebo nele e mostrar quando "necessário", ou seja, quando eu perceber que ando fazendo poucos elogios.
Muuuuito frio, mas nada que um abraço gostoso não resolva… :)
Dessa vez não tenho me sentido "menasmain" durante as crises. Continuo com a mesma sensação de "que *$%#! que eu faço agora?", mas respirar e parar de pensar tem me ajudado a "ouvir" melhor a situação. Quando não faço isso e o racional ataca, tentando dar explicação para o que não precisa, me sinto falhando mais…

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