Antes de chegar aqui eu dei uma idealizada básica sobre o que seria um "país desenvolvido". Claro que esperei encontrar pessoas sem preconceito, conceitos mais comunitários, discussões sobre o meio ambiente de maneira mais efetiva, menos consumismo, proteção e compreensão para crianças, enfim… o meu mundinho idealizado, com tudo funcionando perfeitamente.
Não, não. Nenhum mundo perfeito existe, nem o meu. E fico meio decepcionada quando me deparo com o oposto do que eu esperava… (No Brasil isso também acontecia, mas lá eu não idealizava, né? Nasci lá e sabia que tinha de transformar-me primeiro para transformar o entorno, mas daqui eu criei essa visão "arcoirizada"… Vai entender!).
E então aluguei uma casa e comecei a conviver com coisas do dia a dia, como consumo de água e eletricidade (que aqui é beeeeeem cara), e descarte do lixo. Aqui em Wellington você tem de separar o lixo comum dos recicláveis (plásticos, papel, metal e vidro) e tem os dias certos de pôr na rua para o lixeiro retirar. Nesse dia, se você andar por aí, vai ver que muitas casas descartam lixo reciclável como lixo comum… Aí dá a maior tristeza no meu coraçãozinho idealizador.
Só que e-waste ou lixo eletrônico ou vai pro lixo comum ou você tem de levar na prefeitura. Pois bem, já que a mudança tem de começar por mim, lá fomos nós descartar o aspirador, o aquecedor, dois abajures e um desumidificador que o proprietário deixou para usarmos mas deu tilti.
Família que vai jogar lixo unida, permanece unida. |
Lá no alto, paisagem linda! |
Será que o Igor é o Rei Arthur? |
Ou o Caio? |
Claro que a caminhada foi longa e o Jorge chegou a parar e dizer que não continuaria. Felizmente, no ápice do conflito entre ir e não ir, um senhor, motorista de caminhão, se ofereceu para levar o nosso lixo até o destino final! :)
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