Quando li este texto sobre minimalismo, comecei a pensar que isso se deve, talvez, ao fato de não termos mais tanto com o que nos apegar. A vida aqui ainda nos preocupa, sim, pois afinal temos de ter dinheiro para pagar as contas, que não são baratas, mas por outro lado elas são só seis: aluguel, água, luz, internet, condução e lazer. Em São Paulo, vivíamos com muitas contas fixas e isso me levava a trabalhar com todas elas em mente e, consequentemente, ficava em casa também pensando nelas. Minha casa era, então, o centro da preocupação suprema… Nada agradável ficar lá. E aí eu sentia que não tinha dinheiro para sair e me sentia presa e por isso queria sair ainda mais. Uma loucura! Uma coisa que levava a outra e a outra e, no fim, eu não me sentia feliz dentro de casa.
Agora eu sei que posso levar essa leveza para onde quer que eu vá, pois não consigo me imaginar, novamente, correndo atrás de milhares de contas para pagar. Só seis.
Até a Anna limpa a casa como quem está passeando: de bolsinha e tudo! |
Esqueci mais uma vez de comentar, mas gostei do texto indicado. As pessoas vêm aqui no nosso apartamento, veem tudo pelado, nenhum quadro, nada de enfeite, e dizem que aos poucos a gente deixa isto aqui com cara de casa, com mais cara nossa. Engraçado, mas esse "vazio" é tao nosso, que ninguém consegue entender :)
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