Notícias de nós

Nós ainda estamos morando na casa de uma família brasileira, mas nossos dias por aqui estão contados… Por isso, estávamos procurando casa para alugar. Encontramos uma pertinho da Thaís (ai, que coisa chata, ter de vê-los toda semana!! hahaha). Nós nos damos muito bem com eles; são uns fofos! Sem contar que eles têm um gosto culinário muito parecido com o meu. Nesse fim de semana, por exemplo, fomos experimentar o Velvet Burger, que eles disseram que era muito bom. E não é que o lugar é muito bom, mesmo? Se eu tivesse de escolher entre Velvet e Burger Fuel, ia ser um páreo duro. Ainda bem que podemos ficar com os dois!

Ah, só de vez em quando, pois a conta ficou bem salgada...

O ambiente também é bem agradável...

Eu e meu lindão de 12 anos!

Aproveitamos para dar um rolê no water front, que gostamos muito… Estava um frio… mas o dia estava bonito.

Brincando de falar no telefone de lata.

Brincando de pular bancos.

A Thaís e o Ângelo comentaram com o Jorge que a gente vai acabar ficando aqui em Auckland (porque a ideia é, depois que o curso do Jorge acabar, voltar para Wellington). Não vou dizer que não, pois eu não sei o dia de amanhã e eu tô meio que topando qualquer coisa, mas confesso que Wellington é mais a minha cara… ;) Auckland é uma cidade bem bacana (está entre as dez melhores cidades para se viver, se bem que os critérios podem ser controversos para algumas pessoas, tipo eu que sou muito crica...), mas é muito grande e, por isso, me lembra São Paulo, com seus arranha-céus, suas pessoas ocupadas. Wellington também tem esse lado metrópole, mas é mais um Ribeirão Preto, sabe? As pessoas trabalham, mas sempre têm um tempinho para um chopp… E qualquer ônibus que você pegue, 15 minutos depois você está no centro. Aqui não, as coisas são mais espalhadas.
Mas, enfim, achamos a casa só que sem móveis. Eu estava procurando doações pelo Freecycle para não  gastar muito, mas é difícil conseguir algo por lá. Eu fico de olho, quando vejo algo que gosto, rapidamente escrevo. Dali a 5 minutos vem um e-mail dizendo que o treco já foi doado. Como é que pode? Então agora a estratégia é comprar pelo Trademe, um famoso site de compras daqui. Já encontrei várias coisas a NZ$ 1, mas algumas coisas maiores, tipo geladeira e máquina de lavar, vamos esperar estar com a chave da casa nas mãos para poder levar pra lá direto, senão serão duas viagens.
E o lance de economizar o máximo que podemos é porque ainda estamos nos mantendo apenas com os freelas para o Brazil. Até aí, tudo bem, o problema é que o câmbio não está sendo o dos melhores e talvez até piore um pouco durante esse processo de eleição (os mercados ficam instáveis…). Então agora o Jorge está pesquisando com mais afinco, contactando pessoas que conhece, escrevendo para comunidades de brasileiros no Facebook e, claro, vai imprimir o currículo e sair de porta em porta, porque aqui esse ainda é o melhor jeito de se conseguir emprego. O pessoal vai muito pelo feeling, se "bate o santo", sabe? Estou confiante de que logo ele encontrará algo.
Enquanto isso, estou fazendo os meus freelas. O único problema é que acabo ficando acordada até mais tarde para poder trabalhar e nada de as crianças dormirem (principalmente o Caio e a Anna). E cada dia tenho uma surpresa diferente.
Agora há pouco os dois estavam muito fofos, brincando.
Depois vi que eles foram para o banheiro e ficaram num conversê danado. Já pensei: "O Caio deve estar ensinando a Anna como usar o vaso e tals…".
Que nada!
O bonitinho estava ensinando a irmã como pendurar papel higiênico por todo o banheiro...

Olha só como ficaram orgulhosos!