Quando ter uma menina me fez pensar mais nas questões de gênero...

Eu sempre me considerei feminista. Meu primeiro poema, aos 8 anos, tinha cunho feminista. Minha mãe era feminista e ia aos encontros da União de Mulheres, em São Paulo. Até conheci a Amelinha.
Mas então no parto da Anna algo se acendeu em mim. Algo diferente, uma nova forma de pensar e ver o mundo. Me redescobri feminista, reconheci meu discurso machista. Me vi leoa.

Graurrrr....

Aniversários lá e cá...

Como disse na última mensagem, alguns queridos nos ligam para que participemos das festas... Já "fomos" a aniversários, café de dia das mães, chá de bebê...
Para "irmos", o fuso horário ajuda, porque enquanto aqui é de manhã, no Brasil é de tarde e conseguimos participar das festas. O contrário, entretanto, não é possível, a não ser que comemoremos de manhã (sei lá, acho meio estranho comer bolo de aniversário antes do almoço... hehehe).

Acho que pra eles (e principalmente pra Anna), tudo bem comer bolo antes, durante e depois do almoço!

Saudade de quem você não viu, amor por quem você não conhece...

A parte mais difícil para mim de viver no exterior é, definitivamente, estar longe das pessoas que amo.
A falta de dinheiro é difícil. A falta de perspectiva é difícil. A dificuldade de se encaixar num ambiente novo é significativa.
Mas nada é mais difícil que querer abraçar alguém e não poder.
Essa semana meu sobrinho nasceu. Soube por uma mensagem da minha irmã. Chorei.
De alegria, de emoção, de tristeza. Como queria estar lá. Como queria abraçá-la. Como queria sentir o cheirinho do meu sobrinho.
Fiquei esperando o dia que conseguiria falar com minha irmã pelo Skype, finalmente conhecer o serzinho que não conhecia e já amava! Deus, como isso é possível?

Lulu - Lupe e Luca!

Passeio com o papai... e com a mamãe!

Como disse no post anterior, o Jorge de vez em quando (porque ele está na escola 7x7 e trabalhando à noite, até às 23h), pega as crianças para dar uns rolês e eu fico em casa, enfiada no computador... Nas fotos a seguir eles foram à Takapuna. Foi a primeira praia que nos recebeu quando chegamos aqui na Terra Média.

Ah, belezura... 

Ahhh...!!!! :O

Passeiozinhos - porque ninguém é de ferro...

Estou com muito trabalho. Muito mesmo. Emendo um no outro e todos com prazos curtíssimos e pagamento idem (gente, o que houve com o mercado editorial, hein?). Assim a vida também fica pouca... As crianças ficam a maior parte do tempo em casa e eu fico no computador. 

Claro que não é assim que idealizei minha vida. Claro que quando vim pra cá, desescolarizada, achei que fosse curtir muito o país com as crianças, aprender muito. Entretanto, a parte chata da vida - as contas - estão em todo canto do mundo e por isso preciso dar uma arrancada no trabalho.

Mas vez ou outra consigo dar uma fugidinha com as crianças. Primeiro porque sei que elas precisam. Segundo, preciso me sentir um pouco melhor. Uma mãe menos distante...

Correndo na grama no parquinho perto de casa...