terça-feira, 14 de abril de 2015

Viajar/Imigrar com crianças

Definitivamente não é fácil viajar ou morar em outro país com crianças...
Pausa para pôr um tênis perdido é sempre necessária...
Mas também não acho que seja fácil viajar ou morar em outro país sozinha. Cada uma dessas maneiras tem suas peculiaridades, seus problemas e suas alegrias.

Entretanto esses últimos dias me pus a pensar que pode ser um pouco mais complicado dependendo da situação do expatriado ou viajante. No meu caso atual está sendo bem complicado, mas não foi sempre assim...
Água na bolsa? Sempre!
 No início, tínhamos as economias que conseguimos com a venda do nosso apartamento e ficamos, praticamente, trabalhando por um futuro próximo (porque sabíamos que o dinheiro não duraria para sempre). Mas nos seis primeiros meses vivemos como em umas grandes férias.
Então o Jorge se decidiu pelo curso, e o restante das economias foram com o curso, que foi um investimento bastante alto.
Daí que o trabalho passou a não ser tanto por um futuro, mas um presente bem presente, e agradeci aos céus ter conseguido fechar um acordo mais "certo", com pagamentos mensais. Entretanto esse trabalho foi cancelado e me vi sem saber o que fazer, pra onde correr, de onde tirar fundos... Bom, essa história vocês já sabem. Só estou retomando para ter sentido o que vem depois... hahaha
Decidi, então, procurar algo por aqui também, uma vez que o mercado editorial está bem friozinho e os pagamentos estão reduzidos ou estacionados desde 2005... :p

A gente precisa ser independente!
Começou então a pesar o fato de eu ter decidido não pôr meus filhos na escola. O fato de tê-los. Porque não sou a pessoa mais disponível da face da terra e as empresas precisam de pessoas disponíveis. Por causa disso estou chegando à conclusão de que vou ter de encontrar alternativa ao ganho tradicional de dinheiro. Não sei como será isso, mas ainda estou com um pouco de esperança (sim, ela se esgota...).
Nosso prazo de ajustar as contas está chegando e vou fazendo o que posso para manter a torneira pingando. Mas não quero voltar atrás na escolha de estar com eles, de possibilitar que eles sejam respeitados no prazo deles, que eles descubram as coisas com leveza e alegria...
Por exemplo, essa semana eles se divertiram vendo coisas num "microscópio"... Vamos ver se você adivinha o que são essas coisas a seguir:
Hmmm... Acho que é o braço do Tony Ramos!
Essa é fácil, vai!
Tô ficando brava com essa demora, hein??
Éca. Parece algo nojento! 
Respostas: carpete, folha de manjericão, carinha do Lego, olho do Caio.
O que eu queria mesmo era que tudo o que fosse bom rendesse frutos! Por exemplo, eu queria ganhar 10 dólares a cada gargalhada que dou, 20 a cada vez que encontro com amigos, 30 a cada abraço dado (virtual ou presencialmente), 50 a cada "eu te amo" falado ou ouvido. Não seria incrível? Os valores, então, estariam correspondendo mais à realidade... :D

2 comentários:

  1. Ai, que difícil essa situação nova de se virar para pagar as contas atuais. Deve dar um friozinho na barriga nada gostoso. Super concordo com os pagamentos que deveríamos receber pelo que realmente importa.

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    1. Também não gosto nada, nada dessa situação. Mas vc acredita que de vez em quando me pego agradecendo o momento?? Outro dia estávamos sem ovo e sem farinha (e sem dinheiro pra comprar) aí pesquisei e consegui adaptar uma receita e fiz um bolo de chocolate sem farinha e sem ovos! :D Se eu tivesse o dinheiro, teria ido comprar e não teria descoberto o que descobri. Por esses momentos sou grata. E por não termos passado realmente nenhum apuro sério, como fome ou despejo...

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