Casa para alugar

Depois de tantos passeios, nem podemos dormir direito, pois tínhamos marcado de ver uma casa em Takapuna, às nove da manhã. Achamos muito engraçado quando chegamos lá e percebemos que a corretora havia marcado com outras duas pessoas, no mesmo horário. Eu e o Jorge ficamos fazendo suposições sobre como fazem quando duas pessoas gostam do mesmo imóvel. Eu acho que eles jogam palitinho. O Jorge acha que eles são jogados numa arena e, quem sair vivo, fica com o imóvel.

O apartamento (era uma casinha, mas como ela é grudada em outras, eles chamam de "apartment") era pequenino e logo a corretora nos mandou embora, pois nossa família era muito grande… A pior parte foi quando ela perguntou se a nossa família era romana. Fiquei me questionando por que raios ela achou isso, quando percebi que, na verdade, ela perguntou "How many people are in your family?" e não "Romany people in your family?"… A gente dá dessas todos os dias! Impressionante…

Aproveitamos para matar a saudade de Takapuna Beach.

No dia seguinte partiríamos para Queenstown e achamos melhor comprar umas roupitas quentes, pelo menos para mim e o Igor, que não tínhamos um jaquetão bacana como os demais. Corremos contra o relógio, pois assim que entramos na loja o moço avisou que faltavam apenas dois minutos para fechar… 

Procura, procura, procura... Ufa! Não vamos morrer de frio.

Mas o mais bacana de se estar de férias é que mesmo os problemas viram diversão. As crianças que o digam!

A escada de incêndio vira ambiente perfeito para brincar de homem-aranha.

E um lugar para parar as bikes, então? Desafio, claro!