Semana passada fiquei refletindo sobre uma pergunta que o Igor me fez. Ele me perguntou assim: "Mãe, como você faz para encontrar na internet um nome de um filme do qual você não se lembra?".
Sei que não foi a primeira vez que ele me perguntou "como", mas foi a primeira vez que eu senti que ele queria realmente saber do processo e não do resultado final. Vou dar um outro exemplo. Digamos que ele me perguntasse: "Mãe, como eu faço uma bolha de sabão grande?". Eu vou entender que ele quer saber os passos, objetivamente, e não a minha experiência com o processo. Agora, se ele quisesse chegar a essa experiência, eu acho que ele perguntaria assim: "Mãe, o que eu preciso fazer para ter uma bolha de sabão grande?".
Então quando ele me pergunta com foco no quê, eu respondo mais objetivamente. Quando ele me pergunta com foco no como, a tendência é eu mostrar para ele milhões de possibilidades...
E em geral eu, control freak, tendo a mostrar o processo, atropelando o interesse dele. Dessa vez senti que ele está interessado em desenhar seus próprios caminhos se baseando nas minhas experiências...
O que você acha? Tô delirando?
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