quinta-feira, 25 de julho de 2013

O que você vai ser quando crescer?

Uma pergunta que me fizeram algumas vezes é: "E se o Igor quiser fazer faculdade?".
Eu não vejo problema algum em o Igor querer fazer faculdade. Na verdade, eu não vejo problema algum em ele querer fazer qualquer coisa. Se estiver bom pra ele, está bom pra mim.
Atualmente, por exemplo, ele faz kung-fu e alimenta dois cadernos de invenções. Tenho restrições quanto ao kung-fu, mas ele ama essa arte marcial. Então, pra mim, está ótimo. :)
E se ele quiser fazer faculdade, vai precisar se preparar para isso. Tanto no Brasil como em outro país, provavelmente terá de passar num teste, numa entrevista, enfim... Quando chegar a hora, tenho certeza de que ele escolherá o melhor caminho e se preparará para isso.
Aí me perguntam: "E se ele não quiser fazer nada, ser um 'vagabundo'?".
Ora... pode ser, também! Por que as pessoas têm essa mania de se incomodar com as atividades alheias, né? Eu acho que ele não será um vagabundo, porque não é isso que ele vê como exemplo lá em casa. Trabalhamos o tempo todo. Eu já acordo estendendo roupa, fazendo pão e depois saio para trabalhar fora de casa. O pai dele fica o dia todo cuidando da casa e das crianças. Alguma coisa ele há de querer fazer e essa coisa, não necessariamente, poderá trazer rendimentos financeiros, ué.
Eu acho que mais importante do que o dinheiro é a satisfação pessoal. Às vezes o dinheiro traz justamente a satisfação, e aí a pessoa precisa encontrar formas de ganhar X ou Y, mas eu também acho que o dinheiro tem de ser o meio, não o fim.
Muita gente pensa e faz totalmente o oposto e também é feliz assim. Então está tudo bem.
Outro tanto de gente faz isso, mas não pensa nisso e é infeliz. Então tem de parar para ver quais são seus reais desejos e o que faria da vida.
Você se enquadra em que tanto de gente? Que tal se inspirar aqui: http://continuecurioso.cc/
Ou aqui: http://papodehomem.com.br/o-seu-estilo-de-vida-ja-foi-projetado/

2 comentários:

  1. Temos um problema com "vagabundos" porque eles não movimentam dinheiro. Não produzem e também não consomem. São pessoas invisíveis. Se vc tem um emprego, por exemplo, qualquer um que começar uma conversa com vc, vai querer continuar. Agora, se perguntam para mim se eu trabalho e eu digo que não, o assunto acaba. Não produzo, não consumo, não acumulo e também não vou gerar nada para o outro. Para quê, então, vão querer me conhecer melhor?

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    1. Afe, Marília... Eu nunca pensei que alguém fosse desinteressante só pela falta de estar no sistemão. Que horror isso, hein?

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