segunda-feira, 21 de julho de 2014

14º Dia: Bye-bye campervan, olá casa-de-rico!

Pois é... A viagem na campervan acabou. Dormimos uma última noite nela lá na garagem da Thaís e do Angelo e seguimos para a nossa casa-de-rico por 18 dias.
Nas palavras do Igor:

01/07/14 Terça-feira
Hoje nós chegamos em Auckland, e estamos na casa da Thais! E eu, a Melissa, o João e o José jogamos Mineckraft no Xbox deles! É muito legal!!!

02/07/14 Quarta-feira
Hoje foi o nosso último dia de viagem na Campervan. E agora nós estamos em uma casa aqui em Auckland! Ela é gigante, tem dois andares, quatro banheiros e quatro quartos!!! É bem legal!! E eu também comprei um LEGO do LEGO MOVIE!

Igor e seu Lego novo.
O primeiro jantar na casa-de-rico.
A casa fica a 1 km da praia e dá pra ver o mar...
Olha lá o mar...
Jorge fazendo cara-de-rico, fingindo que não estava fazendo um selfie. :p
Sala de TV (casa de rico que se preza tem sala disso e sala daquilo).
Anna em frente à casa-de-rico. :)
E olha a praia aí, gente! E com areia...
E com parquinho!
E com pula-pula (e dedo na lente! hahaha).
E com parque com saída pelo quintal dos fundos! É muita riqueza, minha gente!
Para mim foram muito estranhos os primeiros dias na casa. Tão grande, tão cheia de tudo (dois banheiros, não mais aquele banheirinho da campervan), tão cheia de vazios… Minha mãe sumiu uns três dias lá no quarto dela, que era bem longe do meu. As crianças, idem. Até comentei com o Jorge que foi uma sensação estranha para mim, que já estava se acostumando com tanta intimidade na campervan (afinal, não tinha como andar para lá e para cá sem topar com alguém…).
E daí que eu fiquei doente. Bem doente. Quase de cama.
E aí que eu entrei em conflito com o Igor.
E aí que o Jorge percebeu que eu estava "arregando" e assumiu as conversas difíceis com o Igor, como lembrá-lo de se cuidar, de tomar os remédios, fazer a tapotagem e etc. e tal.

E eu me lembrei, mais uma vez, que nenhuma doença é por acaso e elas vêm todas na dose exata que precisamos. É difícil, é um saco (não aguento me sentir um trapinho torcido), mas é totalmente necessária.
Fora a doença (gripe + cândida nos seios que dificultavam as mamadas), ainda teve uma surpresinha agradabilíssima da imigração: não bastassem as certidões de casamento e nascimentos, além de fotos e extratos bancários, eu ainda tinha de provar que vivia numa relação estável com o Jorge.
Preciso dizer que fiquei Pê da vida?
Conclusão: em uma semana tínhamos de juntar toda prova que conseguíssemos (para isso contei até com a ajuda da minha irmã. Obrigada, Lezico!), traduzir, escrever uma carta e mandar pra imigração. Foram 21 documentos ao todo. Se não fossem suficientes, sério, eu viraria as costas e nunca mais poria os pés na NZ de novo.
Documentos entregues e voltaríamos a esperar... esperar e esperar...
E no meio dessa espera, também estávamos esperando um dos exames do Igor, que diria se ele tinha ou não tuberculose. Desde o início eu tinha certeza que não, mas como os médicos não davam a mínima pro que eu falava, o exame foi pedido. E... tcharam... o Igor não tinha tuberculose! Êeeeehhh...!
Afinal, a vida não pode ser feita só de partes chatas, doentes e cansativas, né?  

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