quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O inferno, o parque, os maoris e a Anna

Rotorua é uma cidade de águas termais, por isso aquele cheirinho sinixtro (como dizem os cariocas) de ovo. Para aproveitar a bênção da natureza, há vários SPAs e hotéis com águas termais. No hotel que estamos tem uma piscinona com águas termais e é mor bom...

Eu e as crianças curtindo uma água quentinha...

Anna aprendendo a "surfar".
Igor na água morninha. Caio na fria...
Meus meninos...
Se não dá para irmos na piscina (meio impossível, pois fica aberta até às 23h), ainda temos a banheira no quarto.
O Jorge sempre quis reproduzir essa cena da morte do Morrison... Tsc, tsc...
Isso porque, como eu disse em outro post, tudo aqui na Nova Zelândia vira dinheiro. Mas não seria justo privatizar toda e qualquer área termal. Por isso há uma área free com águas termais. Ela fica dentro de um parque aqui em Rotorua. Os parques daqui da NZ são "pelados": grandes campos gramados com uma cerquinha baixa...
Mas os brinquedos desse parque superaram as expectativas. As crianças amaram, além de se enturmar com outras crianças.

Você já viu um brinquedo assim? Ah, se eu pudesse...
Igor-aranha, Igor-aranha, metade Igor, metade aranha...
E ele era todo arrumadinho, com uma área onde podíamos pôr os pés na água quente... Achei bem justo, pois não é todo mundo que pode ficar pagando e pagando e pagando...


Por falar em pagar, estamos dando vários foras por não conhecer os lugares, os esquemas, os restaurantes e, principalmente, o inglês. Já contei do gasto extra que tivemos no ônibus com o ticket família. Aqui em Rotorua "perdemos" dinheiro num restaurante. Foi pior ainda porque tínhamos tido aquela experiência maravilhosa no restaurante tailandês, então nossas expectativas estavam altas...
O nome do lugar era "Hell". Deveríamos imaginar que seria um lugar dos infernos! rs...
Decoração sombria... Ou melhor, com muitas chamas.
O logo simpático do lugar e o L&P, aquele refrigerante nacional daqui...
 Pedimos macarrão para todos. Para os meninos pedi o mais "simples". O que eu não imaginei era que o tal era cheio de pimenta. Como o meu e o do Jorge eram mais suaves, trocamos com eles. O pior foi que o lugar tinha umas mesinhas, um balcãozinho e uns bancos. Só que os pratos eram servidos como se fosse para viagem... Comemos com garfinho de plástico, em marmitex...

'Bora passar num mercado para compensar a janta? Reparem que o carrinho tinha cadeirinha e bebê conforto, para duas crianças simultaneamente! :) Amei!
E para apagar a lembrança triste dos infernos (hehehe, não resisto à piada!), hoje foi um dia cheio de boas recordações...
Acordamos e tomamos um café rapidinho, no quarto, mesmo, com o que havíamos comprado no mercado, porque o Jorge e o Igor iam fazer uma atividade no Zorb. As atendentes de lá eram jovens e penamos para entender o inglês... Mas deu tudo certo e nos divertimos. Claro que o Igor e o Jorge mais, mas eu morri de rir com os dois dentro da bola, se degladiando...

Estava muuuuito frio! Uns 11ºC, e um vento e uma chuva que diminuíam a temperatura (olha o carinha todo vestido do lado direito da foto). Eu morri de dó dos meus peladões... Mas eles nem ligaram! :O
À noite fomos conhecer um pouco da cultura maori numa vila preparada para turistas. A diversão já começou no ônibus que foi nos pegar no hotel. O motorista era hilário. Tudo bem que entendi só uns 30% das piadas, mas dei umas risadinhas.

Fomos recepcionados com os rituais maoris: tínhamos um chefe da canoa (ônibus) que pediu permissão ao chefe da tribo (acima) para entrar. Eles fizeram um haca (música de guerra), puseram um galhinho no chão. Um dos chefes pegou o galhinho para simbolizar que "viemos em paz". Depois disso, duas encostadas de nariz e Kia Ora (Bem-vindos!).
Os maori são um povo guerreiro. Por isso tanta careta, carranca, língua de fora, gritos... Mas são muito engraçados! As apresentações foram divertidas e eu e o Jorge fomos voluntários (forçados) nas demonstrações. Foi bacana. A Anna ficou encantada com os movimentos que aprendi com as moças maoris.
 Durante as apresentações musicais, a Anna foi à loucura. Dançou, cantou, imitou os gestos, bateu palmas. Foi lindo de ver! O Igor também aproveitou bem e ficou impressionado, tanto quanto eu, com a destreza dos dançarinos, músicos e cantores (às vezes tudo isso numa só pessoa! rs). Já o Caio não estava querendo muita graça, não. Estava cansado... Para experimentar a comida maori foi um sacrifício. No fim ele comeu e repetiu um treco que esqueci o nome (tenho de me lembrar de fotografar esses nomes). Parecia um cuscuz quente.
O prato também tinha batatas (doce e a outra, que eles chamaram de white potato), verduras, carnes (peixe, carneiro e frango), legumes (cenoura e beterraba), pão e uns trequinhos cremosos (alguns doces, outros salgados e outros, ainda, agridoces). Eu gostei muito da comida. Comi até dizer chega!

E a Anna continuava se divertindo à beça. Desta vez, sendo bonequinha de duas meninas simpaticíssimas!
Na volta, o motorista propôs que os grupos de cada país cantassem uma canção que representasse sua cultura. Na nossa vez, propus "Parabéns a você", afinal, meu gatão fez 33 anos! Depois que cantamos em português, todos cantaram em inglês para homenageá-lo. :) Todos foram dormir felizes... Agora é a minha vez! Bye...

Um comentário:

  1. Pezita, que máximo! Estou adorando acompanhar toda essa aventura de vocês aí no outro lado do mundo!
    Até as coisas que não dão tão certo viram experiência e, melhor, histórias pra contar!
    Lendo o blogue sinto que estou aí com vocês e fico ansiosa por outra história! E adoro as fotos! Até a do Jorge Morrison! Hehehe!
    Então o Jorge ganhou parabéns bilingue? Que chique!
    Mas eu fiquei com vontade de ver um videozinho...a Anna dançando, Igor curtindo e até o Caio mal humoradinho, que até assim ele é fofo! Que tal abrir um canalzinho no Youtube? Diz que sim...? ;-)
    Beijos para todos vocês! Lupe

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